Apesar do incrível poder de destruição dos vulcões do Havaí, que raramente colocam em risco a vida humana, os havaianos sempre tiveram amor e respeito por essa incríveis montanhas. Desde que os primeiros habitantes chegaram lá há 1.500 anos em grandes navios de casco duplo, os havaianos criaram lendas fascinantes sobre deuses e deusas que habitavam os vulcões e que causavam a erupção.
Durante séculos, as lendas havaianas explicaram como as ilhas vulcânicas se formaram: Pele, a Deusa do fogo, move-se de um lugar para outro ao redor das ilhas. Conforme contava ao outros as histórias de suas viagens, ela batia o pé, fazendo com que a terra tremesse e formasse, assim, uma nova ilha.
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Os geólogos sabem que há uma certa verdade nessa lenda: o ponto em que é provável que surja uma ilha, movimenta-se de lugar a lugar. Os cientistas explicam essa movimentação por meio de uma teoria de “pontos quentes” e placas tectônicas. Por algum motivo desconhecido, existem mais de 100 pontos quentes por sob a superfície da Terra. Esses pontos produzem mais rocha derretida, ou magma, do que outros lugares podem produzir. O ponto quente sob o Havaí é um dos maiores do planeta.
Os pontos quentes são estacionários, mas as cerca de 12 grandes placas que formam a crosta da Terra não o são. A placa do Pacífico está em movimento constante, à razão de cerca de 10 cm anuais. À medida que ela se mexe sobre o ponto quente havaiano, magma suficiente ascende para formar uma nova ilha. Essa jovem ilha é afastada do ponto quente pelo movimento da placa e, com o tempo, uma nova ilha se forma no ponto quente.
Quantos lugares de férias oferecem acesso a forças naturais temperamentais em um panorama tão lindo? O Parque Nacional dos Vulcões do Havaí permite que o visitante se aproxime da lava, uma das mais destrutivas forças do planeta e tudo isso em meio ao exuberante ambiente que só se pode encontrar no Havaí.
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