O deus Maui, que vivia em Hawaiki, decidiu um dia partir para a pesca com o irmão. Entrou pelo mar dentro e, a dias e noites de Hawaiki, lançou a âncora (ilha de Stuart).
Instalado na sua piroga (ilha do Sul), apanhou um peixe gigantesco (ilha do Norte), graças a um anzol mágico talhado no maxilar da sua avó.
Assim foi criado Aotearoa, o país da longa nuvem branca. Aqui, ao que os europeus dão o nome de Nova Zelândia, chegaram há mil anos os polinésios que se chamaram a si próprios Maoris (que quer dizer pessoas normais), constituindo uma sociedade complexa, guerreira, sustentada em laços familiares muitos fortes. Também aqui, a colonização feita pelos Pakehas (branco de origem europeia) quase arrasou a história deste povo. Mas pela sua luta, em 1995, a rainha Isabel foi abrigada a assinar uma lei parlamentar neozelandesa que devolvia terras aos Maoris e atribuía-lhes uma compensação monetária, pois o tratado de Waitangi, assinado em 1840, tinha sido um embuste para eles.
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